
25 de Agosto de 1975.
Há exatos 45 anos, chegava às lojas um dos álbuns mais relevantes da música moderna: “Born to Run”, de Bruce Springsteen.
O disco da força.
A força de um músico que estava destinado a mudar o futuro do rock.
Ele conseguiu. Jon Landau estava certo. Não era exagero.
Com apenas oito canções, “Born to Run” tornou-se sucesso de crítica e público.
Não qualquer disco se dá ao luxo de ter como abertura “Thunder Road” (a balada perfeita sobre coragem e o amor) e em seu encerramento “Jungleland” (a épica urbana à mercê da fantasia). No seu miolo, “Backstreets”, “Tenth Avenue Freeze-Out” e “She’s the One”. E, claro, a canção-título, uma espécie de hino do desbravar juvenil.
Bruce Springsteen tocava, assim, o céu com as mãos.
No campo visual, o projeto fotográfico de Eric Meola fez da capa do disco uma marca. A foto de um Bruce apoiando-se em seu parceiro Clarence Clemons é um símbolo gravado tanto na propaganda como na mente de fãs em todo o mundo.
Quando quero energia, esse rasgo metálico que empurra e condiciona, procuro em “Born to Run”. Quando a necessidade é outra, mais sensível e instintiva, também tomo como fonte “Born to Run”.
No seu aniversário de 45 anos, dedico-lhe meu tempo e compromisso. E que venham mais 45!